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A máquina fotográfica

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Uma câmara fotográfica é uma câmara escura com um mecanismo para controlar a entrada de luz (obturador), uma parte óptico (as lentes) e um material para que a imagem reproduzida seja gravada (pode ser o filme químico ou o sensor digital).
A máquina em exposição, baseada no princípio da câmara escura, é composta por duas caixas retangulares de madeira que resvalam uma na outra, ligadas por um fole de couro, para focar a imagem, com uma abertura para a objetiva e um lugar para a placa fotográfica. A entrada de luz faz-se através da remoção da tampa da lente, uma vez que não possui obturador. Trata-se de um aparelho fabricado por W.W. Rouch& Co, em 1885, e terá, provavelmente, sido utilizada pelo primeiro diretor da escola Francisco de Holanda, António Augusto da Silva Cardoso.
Este equipamento utiliza placas de vidro como suporte. Os resultados fotográficos são obtidos através de uma emulsão sensível à luz a uma placa de vidro. Esta forma de material fotográfico desapareceu  do mercado nos primeiros anos do século xx e foi substituída por películas, com mais vantagens funcionais.
Dados do fabricante W. W. Rouch& Co,Londres, Inglaterra
“Construção: 1885; Lente: f8, c. 15”; diafragma de íris para f44;    Sem obturador; Materiais da construção da máquina: mogno espanhol, juntas de encaixe, fivelas de couro; Formato: 10" x 8";    Focagem: Fole. Extensão dupla, com duas posições; Movimentos: Permite ajustamentos para a frente, para trás e inclinação para corrigir;
Os padrões dianteiros e traseiros carregam quadros removíveis que seguram a lente e a tela de foco respectivamente. Os quadros são quadrados e podem ser invertidos para alternar entre paisagem ou retrato, girar o quadro frontal altera o movimento da frente ascendente para uma frente cruzada. No uso normal, o foco era mover o padrão frontal. Os quadros também podem ser trocados; colocar a moldura da lente na traseira permite que a lente grande angular seja usada sem o corte da placa de base. A frente ascendente é fornecida movendo o painel da lente entre as ranhuras na estrutura frontal, o couro pregueado prende o painel à estrutura.”

A máquina a vapor

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O que é uma máquina a vapor

Chama-se máquina a vapor a todo o motor que utiliza a expansão do vapor de água como força motriz. O seu princípio fundamental é a transformação da energia térmica em energia mecânica. Este processo depende da variação da temperatura, ou seja, da diferença de temperatura antes da expansão de vapor e da que tem quando sai para o exterior.

A pressão adquirida pelo vapor é utilizada para deslocar êmbolos que permitem o movimento das rodas de potentes locomotivas. Pode ainda ser empregada, pela transformação em energia cinética, ou energia de movimento, em imensas turbinas que impulsionam geradores elétricos e gigantescos transatlânticos.

O desenvolvimento da máquina a vapor no séc. XVIII contribuiu para a expansão da indústria moderna. Até então, os trabalhos eram executados na dependência exclusiva da potência dos músculos dos operários e da energia animal, do vento ou da água. Uma única máquina a vapor realizava o trabalho de centenas de cavalos. Fornecia a energia necessária para acionar todas as máquinas de uma fábrica. Uma locomotiva a vapor podia deslocar cargas pesadas a grandes distâncias num único dia. Os navios a vapor ofereciam transporte rápido, económico e seguro.

Como Funciona uma Máquina a Vapor

Uma máquina a vapor não cria energia, utiliza o vapor para transformar a energia térmica libertada pela queima de combustível em movimento de rotação e movimento alternado de vaivém, a fim de realizar trabalho. Uma máquina a vapor possui uma fornalha, na qual se queima carvão, óleo, madeira ou algum outro combustível para produzir energia térmica; dispõe ainda de uma caldeira com água, que aquecida com a queima de combustível, a transforma em vapor. O vapor expande-se, e ocupa um espaço superior ao da água. Essa energia da expansão pode ser aproveitada para produzir energia mecânica, deslocando um êmbolo num movimento de vaivém, acionando uma turbina, etc. As máquinas a vapor possuem êmbolos que deslizam com um movimento de vaivém no interior de cilindros. Vários sistemas de válvulas permitem a admissão do vapor no cilindro e a consequente impulsão do êmbolo, primeiro num sentido e depois noutro, antes de deixar escapar o vapor já usado. Uma locomotiva, entretanto, necessita de um movimento giratório para acionar as rodas. Esse movimento giratório é obtido através da ligação de um sistema de manivelas ligado ás extremidades dos êmbolos.

Evolução da máquina a vapor

No processo de desenvolvimento tecnológico da revolução industrial foram inventados dois tipos de motores que fazem uso da combustão como energia motriz: combustão externa e combustão interna. Utilizam diferentes tipos de movimento - motores de movimento alternativo, rotativo e queimam diferentes combustíveis – carvão, gasóleo, gasolina e gás. Diferem também segundo a forma como é realizada a combustão – por criação de vapor de água, por explosão e por compressão.

Nos motores de combustão externa, uma caldeira contendo água, é aquecida até gerar vapor altamente pressurizado que aciona um êmbolo em movimento alternado dentro de um cilindro.

Sirene de Cagniar de la Tour

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Instrumento inventado pelo físico francês Charles Cagniard de la Tour, em 1819.

 É constituído por uma caixa cilíndrica de metal cuja base possui um tubo por onde penetra o ar insuflado por um fole de uma mesa acústica. No centro da tampa fixa da caixa cilíndrica existe uma haste vertical, onde está fixo um disco metálico que pode rodar livremente em seu redor. A tampa e o disco possuem uma série de orifícios inclinados e equidistantes, dispostos de forma a que o ar circule e ponha em movimento o disco superior. Este dispositivo destina-se a demonstrar que a altura do som cresce com a frequência das vibrações.

Prensa Hidráulica

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Este aparelho foi construído por Joseph Bramah, em 1796. Essencialmente é constituído por dois cilindros munidos de êmbolos bombas, êmbolos estes com diâmetros muito diferentes e que comunicam entre si por um tubo metálico. A bomba de diâmetro menor aspira água de um reservatório. Este, de seguida, e comprimida contra o êmbolo de secção maior sendo a sua passagem realizada através da tubagem que liga os 2 êmbolos. Esta operação é realizada por uma manivela ligada a uma alavanca inter-resistente que comunica com o êmbolo de secção menor. A prensa hidráulica é uma aplicação directa do princípio de Pascal.

“O Princípio de Pascal é uma lei da hidrostática que envolve a variação de pressão hidráulica num fluido em equilíbrio.

O enunciado é expresso da seguinte maneira:

O aumento da pressão exercida em um líquido em equilíbrio é transmitido integralmente a todos os pontos do líquido bem como às paredes do recipiente em que ele está contido.”

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